gosto muito de ser livre, de abandonar os meus medos, e seguir sem que o ar se exalte e me faça saltar de estrada em estrada. sempre acreditei em mim, e nos meus valores, e só um dia quando desistir é que irei mencionar a lista de coisas fortes que me fizeram vacilar. é muito bom ser feliz, mas apenas existem momentos felizes, a felicidade é temporária, por 2 minutos, 3, 4, 5. Sou muito bipolar, e todos temos um pouco de bipolação, mas ás vezes não sabemos utilizá-la, certo? e se eu te disser que estou contente? acreditas ou vais achar que é mais uma fase da minha bipolação?
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
domingo, 20 de fevereiro de 2011
...

Eu sou assim...Duas mulheres dentro de mim...Às vezes três...Quatro...Cinco...Seis...Talvez seja uma por mês. Diversifico-me. Existem momentos em que dou um grito. Existem outros em que vivo um conflito, apresento ao mundo a minha dor. Noutros momentos, só consigo falar de amor! A mais romântica, melodramática, imóvel, chorosa ou nervosa. Carente ou decadente, vingativa ou inconsequente. É nestes momentos em que eu não me apercebo e transformo-me numa mulher cheia de medo, cheia de reservas, coberta de subtilezas, séria e sem defesas. No minuto seguinte, no papel de mulher fatal, transformo-me logo na tal, e nesses momentos sou a dona do mundo, segura e destemida, presunçosa e atrevida.
Rasgo todos os meus segredos ao meio e exponho-me num letreiro de poesia ou texto, assalto, incendeio...
Conto o que ninguém tem coragem de contar, explico detalhes que nem é bom lembrar.
Sou assim, várias de mim.
Sorrisos por fora, angústias a toda hora.Por dentro um tormento. No rosto nem um único sofrimento, no corpo uma explosão de prazer. Nos olhos, deixo o meu desejo se perceber, o melhor é ninguém me conhecer. Fiquem apenas com as minhas letras, com as minhas palavras... Na vida real sou muito mais complicada!
Sou uma em mil e quem tentou, descobriu que viver ao meu lado é viver dentro de um campo minado que vai explodir em qualquer momento, mas quem esteve nele nunca mais quis fugir, e ainda hoje se cá encontra.
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domingo, 13 de fevereiro de 2011
Strip-Tease
Chegou no apartamento dele por volta das seis da tarde e sentia um nervosismo fora do comum. Antes de entrar, pensou mais uma vez no que estava por fazer. Seria sua primeira vez. Já havia roído as unhas de ambas as mãos. Não podia mais voltar atrás. Tocou a campainha e ele, ansioso do outro lado da porta, não levou mais do que dois segundos para atender.
Ele perguntou se ela queria beber alguma coisa, ela não quis. Ele perguntou se ela queria sentar, ela recusou. Ele perguntou o que poderia fazer por ela. A resposta: sem preliminares. Quero que você me escute, simplesmente.
Então ela começou a se despir como nunca havia feito antes.
Primeiro tirou a máscara: "Eu tenho feito de conta que você não me interessa muito, mas não é verdade. Você é a pessoa mais especial que já conheci. Não por ser bonito ou por pensar como eu sobre tantas coisas, mas por algo maior e mais profundo do que aparência e afinidade. Ser correspondida é o que menos me importa no momento: preciso dizer o que sinto".
Então ela desfez-se da arrogância: "Nem sei com que pernas cheguei até sua casa, achei que não teria coragem. Mas agora que estou aqui, preciso que você saiba que cada música que toca é com você que ouço, cada palavra que leio é com você que reparto, cada deslumbramento que tenho é com você que sinto. Você está entranhado no que sou, virou parte da minha história."
Era o pudor sendo desabotoado: "Eu beijo espelhos, abraço almofadas, faço carinho em mim mesma tendo você no pensamento, e mesmo quando as coisas que faço são menos importantes, como ler uma revista ou lavar uma meia, é em sua companhia que estou".
Retirava o medo: "Eu não sou melhor ou pior do que ninguém, sou apenas alguém que está aprendendo a lidar com o amor, sinto que ele existe, sinto que é forte e sinto que é aquilo que todos procuram. Encontrei".
Por fim, a última peça caía, deixando-a nua
"Eu gostaria de viver com você, mas não foi por isso que vim. A intenção é unicamente deixá-lo saber que é amado e deixá-lo pensar a respeito, que amor não é coisa que se retribua de imediato, apenas para ser gentil. Se um dia eu for amada do mesmo modo por você, me avise que eu volto, e a gente recomeça de onde parou, paramos aqui".
E saiu do apartamento sentindo-se mais mulher do que nunca.
Ele perguntou se ela queria beber alguma coisa, ela não quis. Ele perguntou se ela queria sentar, ela recusou. Ele perguntou o que poderia fazer por ela. A resposta: sem preliminares. Quero que você me escute, simplesmente.
Então ela começou a se despir como nunca havia feito antes.
Primeiro tirou a máscara: "Eu tenho feito de conta que você não me interessa muito, mas não é verdade. Você é a pessoa mais especial que já conheci. Não por ser bonito ou por pensar como eu sobre tantas coisas, mas por algo maior e mais profundo do que aparência e afinidade. Ser correspondida é o que menos me importa no momento: preciso dizer o que sinto".
Então ela desfez-se da arrogância: "Nem sei com que pernas cheguei até sua casa, achei que não teria coragem. Mas agora que estou aqui, preciso que você saiba que cada música que toca é com você que ouço, cada palavra que leio é com você que reparto, cada deslumbramento que tenho é com você que sinto. Você está entranhado no que sou, virou parte da minha história."
Era o pudor sendo desabotoado: "Eu beijo espelhos, abraço almofadas, faço carinho em mim mesma tendo você no pensamento, e mesmo quando as coisas que faço são menos importantes, como ler uma revista ou lavar uma meia, é em sua companhia que estou".
Retirava o medo: "Eu não sou melhor ou pior do que ninguém, sou apenas alguém que está aprendendo a lidar com o amor, sinto que ele existe, sinto que é forte e sinto que é aquilo que todos procuram. Encontrei".
Por fim, a última peça caía, deixando-a nua
"Eu gostaria de viver com você, mas não foi por isso que vim. A intenção é unicamente deixá-lo saber que é amado e deixá-lo pensar a respeito, que amor não é coisa que se retribua de imediato, apenas para ser gentil. Se um dia eu for amada do mesmo modo por você, me avise que eu volto, e a gente recomeça de onde parou, paramos aqui".
E saiu do apartamento sentindo-se mais mulher do que nunca.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
isto e aquilo
Tenho uma teoria , sem qualquer fundamento, de que as mulheres têm um coração maior do que o dos homens. Sofrem mais. Dão mais. Pedem menos. E quando perdem, é como se o mundo desabasse para sempre.
Isto do amor é mesmo uma coisa complicada, começa-se do nada, vive-se na ilusão que se tem tudo, mas o que fica quando o amor acaba, é um nada ainda maior.
Por isso quero rir-me muito da minha tristeza, finjo que não é nada comigo e espero que um dia possa saír da reserva e a minha vida mude!
Isto do amor é mesmo uma coisa complicada, começa-se do nada, vive-se na ilusão que se tem tudo, mas o que fica quando o amor acaba, é um nada ainda maior.
Por isso quero rir-me muito da minha tristeza, finjo que não é nada comigo e espero que um dia possa saír da reserva e a minha vida mude!
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