quinta-feira, 24 de março de 2011

old school, and music and new friend's ;)

Hoje acordei com o cabelo despenteado, com o pijama desabotoado.
Quando saboreamos as coisas e os bons momentos que a vida nos consegue proporcionar, nunca pensamos no futuro; Nunca pensamos que a nossa vida muda, como as nuvens que nos atrapalham dia para dia quando queremos um solinho quentinho e uma blusa de manga-curta, um gelado á beira mar, ou até um passeio pela costa algarvia.
Admiro a força e a luta de certa gente, a coragem e a determinação com que passam pelos problemas e desilusões contínuas.
E um dia, pelo menos um dia, há corpos que se vão separar, há mail's que se vão mudar, números de tlm que se vão alterar, e a amizade acaba, como se bebessemos um copo de água, e ela deixasse de existir naquele copo; Onde secalhar fizémos tudo devagarinho, engolimos de 2 em 2 minutos, e tentámos esquecer que a água se ia embora. Mas na verdade, tudo acaba, e nada é para sempre; Nem aqueles amores que nós vemos na rua, soltos como cada asa, nem aqueles casais que estão juntos a toda a hora. Na verdade eles viveram, mas não viveram o suficiente para tornar a vida contínua.
Este ano ou o outro, nós fazemos uma despedda em grande, e eu juro que vou cantar para vocês todos, e se juro está prometido. :)

terça-feira, 8 de março de 2011

words


Espero por ti porque acho que podes ser o homem da minha vida. E espero por ti porque me ensinaste a esperar.
Não quero desistir do amor, por isso é que me deixei levar neste amor por ti. Mas será mesmo amor? Não será esta loucura por ti apenas um reflexo do meu pânico perante uma realidade inesperada e incómoda que nunca quis aceitar e que ainda hoje me atormenta?
Nunca me tinha acontecido isto, pelo menos de uma forma tão intensa e inquívoca. Tenho algum talento para encontrar pessoas c quem descubro quase instantaneamente múltiplas afinidades, mas o que senti naquela noite era diferente, muito mais profundo que qualquer outra coisa, e no entanto, infinitamente mais simples.
Como se fizéssemos parte da vida um do outro desde sempre, e a existência, por uma misteriosa razão, tivesse separado o que devia ter unido.
Talvez a minha visão seja demasiado poética, exajerada, mas o amor é isto mesmo, ou se vive sem limites, ou então não vale apena. Somos muito parecidos, embora eu seja o avesso do teu avesso. E é no minimo curioso o desentendimento dos nossos signos.
Adorei-te logo, no primeiro instante mas fiquei quieta...não queria que percebesses, era pequenina, e tu também te lembras desses tempos!
Afinal, havia muitos mais homens, e tu eras um deles. E mesmo que tivesses entrado nna minha vida só para me mostrares isso, já teria valido apena. Mas tu foste, e és, muito mais do que isso.
Eu secalhar sou doida, sofro da mais antiga enfermidade do ser humano e que ainda nenhum cientista se lembrou de diagnosticar, estudar e classificar como uma patologia: não sei viver sem amor. Preciso de amar e ser amada para viver sem me deixar engolir pela realidade, sem sentir que estou a lutar para me manter viva. A vida sem amor, é para mim uma questão de sobrevivência, um deserto imenso e assustador, um vazio do tamanho do buraco negro. Porque antes de tudo, e depois de tud, está o amor. E tudo acaba, tudo passa, tudo se desfaz, tudo se desfigura, se dissipa, se enterra, ou se transforma, mas o amor nunca acaba, porque é impossível viver sem amor. Mesmo que só existam palavras, o amor vive-se na mesma.
A pior coisa é não amar, e penso que isso não existe! Sei que há uma força estranha, uma força incrivel e estúpida que me faz correr para ti, embora nunca, em nenhuma circunstância corra atrás de ti como corria antes...porque não posso, porque não me é permitido interferir no teu destino e mudar o teu curso de vida. Isso terás, que ser tu a fazê-lo, por ti, por mim, e para ti, se assim o entenderes!
Assim como sei o quanto me desejaste e o quanto sonhaste comigo durante as infindáveis 1645634846376864564 horas, segundos, meses e anos que nos separaram fisicamente.
Já estou cansada de palavras. Talvez o que aqui te escrevo te consiga mover mais uma vez, porque ao ler cada linha, sei que é a minha voz que irás ouvir!
Talvez o teu coração perca o medo de saltar cá para fora do peito, e descubras finalmente onde pode ser a tua casa novamente. Ou talvez o feches em fúria, me amaldiçoes por toda a sinceridade e despudor, e os escondas num lugar perdido, para nunca mais o abrir, apenas no último dia da tua vida.

domingo, 6 de março de 2011

your world

Ás vezes temos que nos afastar de coisas que amamos, mesmo que essas coisas signifiquem tudo para nós. Temos sempre que dar um rumo á nossa vida, mesmo que o rumo não seja o desejado. Temos sempre que saber rejeitar uma chamada, mesmo amando e sofrendo. Ás vezes é preciso chorar, é preciso gritar, e ter a certeza que todas essas lágrimas vão receber uma óptima recompensa.
Se dissermos que a vida não significada nada para nós, é mentira. Ás vezes significa mais que qualquer outra coisa insignificante.
Temos na vida, pessoas inesqueciveis, pessoas inseparáveis, momentos imperdíveis.
Se achas que deves fugir, não deixar um fim que valha apena, então vai. Põe a mala ás costas, corre pela estrada fora, apanha ar fresco e esquece-te que o teu mundo te prendeu durante muitos e muitos anos.
Que nunca foste esquecido, e nunca serás.