sábado, 29 de janeiro de 2011

last

É estúpido a maneira como te tratas a ti próprio. Afogas-te na tua paciência e esqueceste o que não devias. Será que te sentes frustado? Eu pelo menos já me senti.
Hoje não quero saber. Já não confundo os sonhos com a realidade, o céu com o mar, nem a lua com a estrela. Só gostava de saber uma coisa; Sentes-te bem?
Estás de coração limpo?
Quem existe mais nele?
Eu já não existo. Mas sei que vou existir no teu olhar hoje.
Eu sei, porque eu sinto e tenho a certeza, e eu nestas coisas não me constumo enganar. Tenho os braços fechados e os olhos abertos para te ver também (ou não)!
É simples e concreta a forma como tudo aconteceu, como as horas passaram, como a caixa de entrada do telemóvel estava sempre cheia; como as noites marcavam os dias, e os dias marcavam as noites; como as músicas tocavam aqui ou ali, mas faziam sempre sentir-se o mesmo; como a tua vida não mudou, e a minha foi irreconhecível.
As coisas são assim, e quando acabam...Há sempre outro novo rumo!

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